A síndrome de Burnout se tornou um assunto amplamente discutido nos últimos anos, em especial após a adoção do trabalho remoto em decorrência da pandemia de Covid-19. Não é para menos: a incidência desse distúrbio cresceu significativamente e em profissionais de todas as áreas.
Uma pesquisa realizada pela Isma (International Stress Management Association), cerca de 30% da população brasileira sofre com esse distúrbio. E não é só no Brasil. O mundo todo percebe a Burnout já como uma doença psíquica, tanto que a OMS (Organização Mundial da Saúde) a inseriu em sua lista oficial como sendo uma síndrome crônica.
Por isso, abordamos a síndrome de Burnout e seus sintomas, explicando ainda do que se trata esse problema e como prevenir.
O que é a síndrome de Burnout?
Também chamada de síndrome do desgaste profissional ou esgotamento profissional, a síndrome de Burnout é uma condição na qual a pessoa se sente frequentemente cansada física, emocional ou psicologicamente, decorrente do acúmulo de estresse no trabalho (o que também inclui mães e donas de casa) ou acadêmico, sendo uma ocorrência frequente para profissionais que têm de lidar com altas cargas de pressão e responsabilidade.
O grande problema da Burnout é seu diagnóstico, já que, muitas vezes, o indivíduo não consegue identificar o que sente, ou então acredita que seja apenas resultado de um dia cheio e que logo irá passar.
Acontece que os sintomas não passam e o pior: aumentam e se fortalecem, transformando a vida da pessoa com Burnout que agora está dentro de um ciclo que pode levar à depressão profunda.
Os sintomas da síndrome de Burnout
O ponto crucial para diagnosticar a síndrome de Burnout é identificar os sintomas que esse distúrbio pode causar. Entretanto, é preciso compreender que é justamente a sensação de esgotamento emocional e também físico que acarretam em outras situações, como:
- Cansaço excessivo;
- Insônia;
- Alterações de humor e no apetite;
- Dificuldade de concentração e para manter o foco;
- Vontade de se isolar;
- Dores de cabeça que apareçam quase que todos os dias;
- Sentimentos negativos, como fracasso, insegurança e desesperança;
- Autopercepção de incompetência;
- Pressão alta;
- Problemas gastrointestinais.
Mas além desses sintomas, a Burnout também se manifesta em ações extremas como incapacidade de se desligar do trabalho, busca incessante por superar resultados, necessidade de reafirmar o próprio valor, sensação constante de estar sempre competindo e negação dos problemas ou dificuldade para enfrentá-los.
Vale ressaltar que a síndrome de Burnout se manifesta de maneiras diferentes para cada indivíduo e que os sintomas tendem a ser diferentes de pessoa para pessoa, o que significa que nem todos os estágios citados aqui vão surgir igualmente e nessa ordem.
É possível prevenir contra a síndrome de Burnout?
A boa notícia é que sim, é possível evitar a Burnout. Algumas mudanças de hábitos ou inserção de novos hábitos na vida profissional e pessoal podem ajudar bastante na prevenção contra o aparecimento desse distúrbio.
As dicas mais valiosas para prevenção da síndrome de Burnout são praticar exercícios físicos (se for ao ar livre, melhor ainda), participar de atividades com amigos e família que fujam da rotina, conversar com pessoas de confiança que sejam boas ouvintes e encontrar algum tipo de hobby que possa ser feito com frequência.
Caso a pessoa se encontre em um estágio mais profundo dos sintomas, é aconselhável procurar um profissional de saúde capacitado, como um psiquiatra e, assim, começar uma terapia.
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