Quando falamos em investimentos de risco, principalmente nas criptomoedas, podemos encontrar anúncios de ganhos mirabolantes na internet, porém, relatos de pessoas que perderam tudo ao cair nessa conversa.
As opiniões são diversas, dividindo os maiores especialistas do mercado financeiro, mas que mesmo em dúvida, colocam uma parte do seu capital para um tira-teima. É um assunto complexo, e que precisa ser analisado em profundidade.
Com isso em mente, criamos um conteúdo exclusivo para dar alguns detalhes sobre o assunto e responder uma pergunta que não quer calar. Vale a pena investir em criptomoedas? Confira!
O que são criptomoedas?
A essa altura do campeonato você já deve ter ouvido falar em criptomoedas. Trata-se de uma das tecnologias mais avançadas sobre a qual poderíamos falar por horas.
Em síntese, criptomoedas são ativos digitais únicos que têm como função substituir o dinheiro em transações digitais. Podemos traduzir como moedas virtuais, afinal essa é a função principal, porém, estaríamos reduzindo o seu real significado, e esta pode não ser a melhor definição.
Bitcoin é dinheiro?
A criptomoeda mais conhecida é o bitcoin, a primeira a ser criada. Os mais entusiasmados nesse universo afirmam que é exatamente o dinheiro do futuro, porém, especialistas criticam essa explicação.
O bitcoin não pode ser considerado dinheiro, pelo menos não hoje, porque o seu preço varia muito mais do que o preço das coisas que ele pode comprar.
É como o cruzeiro antes do plano real. A cada segundo os produtos precisavam ser remarcados porque o dinheiro não tinha mais valor. Como não podemos cravar e definir com certeza o real valor do bitcoin, então, ele não é dinheiro.
Vale a pena investir em criptomoedas?
Não há consenso entre os especialistas sobre o tema, porém, podemos fazer algumas conjecturas.
O real valor das criptomoedas, para os entusiastas é de uma eventual perda de significado do dinheiro físico. Com a inflação solta ao redor do mundo, o dinheiro está perdendo cada vez mais o seu poder de compra.
Tome como exemplo a atual crise entre Rússia e Ucrânia. Com o sistema financeiro ucraniano travado, os habitantes que fogem do país saem sem nada, afinal, não conseguem sacar nem transferir as suas reservas.
Aqueles que contam com uma quantia em criptomoedas podem ir para qualquer lugar do mundo e recomeçar a vida vendendo esses ativos digitais. Esse é um exemplo prático desse poder.
Paralelamente, as criptomoedas são extremamente recentes, tendo menos de 10 anos de existência. Ou seja, não passou pelo teste do tempo para saber se realmente se tornarão dinheiro um dia.
Para se ter uma ideia, em 3 de janeiro de 2020, o bitcoin estava cotado a US $7 mil. Em 12 de novembro de 2021, na sua máxima histórica, há US $64,4 mil. Por fim, com a crise no leste europeu, despencou e em 22 de janeiro de 2022 chegou a pouco mais de US $34 mil.
É um investimento extremamente arriscado e é recomendado para quem tem estômago para essas grandes oscilações de preço, ou seja, é para um dinheiro de longo prazo que não fará falta caso seja perdido.
Por fim, se você optar por investir, recomendamos que seja algo de até 5% do seu patrimônio. Dessa maneira, se perder tudo não significa um impacto tão grande. Caso a criptomoeda escolhida experimente um novo crescimento exponencial, provavelmente será a sua maior rentabilidade.
